sexta-feira, janeiro 16, 2004

As únicas coisas que existem são aquelas em que acreditamos.
Isto, na verdade, quer dizer que o que verdadeiramente importa na nossa vida é atribuir valores. Casamentos, dinheiro, virgindade, filhos, dinheiro, droga, amigos, sexo, amores. Apenas atribuímos valores a montes de coisas que poderiam não nos importar nada. Partindo deste princípio, podemos chegar à simples conclusão de que é tudo muito fácil: viver bem é apenas uma questão de viver pelas coisas certas. Acho que não. A não ser que você seja uma pessoa que consegue querer e valorizar as coisas do jeito que bem entender. Eu sei que não sou uma destas.
Eu queria perguntar pra alguém o que se faz quando nada existe de verdade pra você. Eu só tenho a minha resposta. Quando nada existe, alguma coisa passa a existir. Eu não deixo de acreditar em todas as coisas, não importa o quanto eu me esforce pra que isto aconteça. Se minha vida vai pra lugar nenhum, antes que eu me dê conta alguma coisa já existe em cima de um pedestal imaginário. Um novo objetivo de vida, uma coisa que vale por todas as outras que não valem nada. O pior é quando você tem certeza que esta coisa não vale tanto assim, mas mesmo assim não existe absolutamente nada que você possa fazer pra destituir o valor imaginário daquela coisa. Eu continuo achando que as únicas coisas que verdadeiramente existem são aquelas em que acreditamos. Mas como escolher em que você vai acreditar?

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