sábado, abril 28, 2007

Acontecimentos importantes no mundo no dia do meu aniversário:

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/070428/manchetes/manchetes_politica_lula_rebelde_pol

terça-feira, abril 24, 2007

A benevolência da universidade burguesa me trás lágrimas aos olhos:

http://br.noticias.yahoo.com/s/24042007/25/manchetes-usp-dara-411-bolsas-alunos-escola-publica.html

domingo, abril 15, 2007


O postsecret está muito legal nesta semana.
Anti-clímax

O Lui é um cara que sabe dar festas legais, sem dúvida.
Tinha comida boa, música bacana, gente legal, álcool pra caralho. O que eu mais gostei foi este lance único, raro, que acontece cada vez menos: a festa conseguiu juntar todos os tipos mais diferentes de amigos que eu tenho. E ainda tinha um monte de gente que eu não conhecia, o que é muito bacana. Eu conversei com umas pessoas que não via há um bom tempo. Eu vi o Fepas xavecar a Monique e o Caio falando com meu irmão. Foi bem legal mesmo.
E daí, na parte que eu estava me divertindo mais, fui embora.

E eu reclamo porque blog serve pra estas coisas. Quando eu quiser fazer algo construtivo e interessante, vou pra outro lugar.
Minhas eternas dificuldades de organização vão me alcançando, conforme eu tento lidar com a faculdade, as aulas que tenho que preparar, o tanto que eu tenho que estudar pro exame de proficiência em inglês...as coisas vão me devorando, e o mais importante é sempre soterrado.

segunda-feira, abril 09, 2007

Fui impiedosamente perseguido por uma gripe no feriado inteiro. Não fiz nada do que tinha que fazer. Tenho depressão noturna de domingo. As coisas estão se acumulando. Crio expectativas demais sobre coisas de menos. Eu gosto muito do Peter Pan.
Eu acho que vou tentar dormir pra ver se tiro um atraso amanhã.
Sinto saudades em pedaços vazios que não se encaixam.

quinta-feira, abril 05, 2007

Ressaca moral

A pior coisa de encher a cara é lembrar no dia seguinte das coisas imbecis que você fez e disse. Acontece que, em geral, todas estas merdas são muit amenizadas quando você está entre outras pessoas bêbadas que também dizem e fazem muita merda. Só que às vezes você percebe tarde demais que está muito mais bêbado do que todo mundo e que está sendo o mala da mesa e fazendo merda e causando pra caralho. Mas daí, enfim, já era. Você paga um puta mico ridículo, estraga a noite de todo mundo e passa o dia seguinte pensando que é um grande idiota e que não devia nunca mais beber.
É, até parece...o único jeito de esquecer a sua idiotice é bebendo mais e, possivelmente, fazendo idiotices ainda maiores.
Bom, felizmente eu tenho amigos bacanas que, espero, não vão levar tão em consideração este tipo de idiotice. Quer dizer, até vão, mas não o suficiente.

domingo, abril 01, 2007

Banalidades

Outro dia vi um estojo, de um menino na minha aula de inglês (aquela em que sou aluno, não a que sou professor). Era um daqueles estojos pretos, retangulares, com umas duas divisões de zíperes. Por dentro tem uns elastiquinhos pretos que servem pra prender as coisas, como lápis, caneta, borracha, apontador, etc.
Eu lembro que quando era pequeno quase todo mundo usava um destes. E eles eram um fato concreto e consumado da vida. Mas depois cheguei em uma época da vida em que as pessoas não usavam mais estojos, e daí nunca mais vi estes estojos assim. E, portanto, eles deixaram de fazer parte das coisas naturais da vida (como camas, escovas de dente, lousas, tênis, camiseta, etc).
Quando eu vi aquele estojo na aula de inglês depois de tantos anos, ele me pegou de surpresa. Era duas coisas ao mesmo tempo: algo que me remetia ao passado, àqueles dias em que estes estojos eram coisas cotidianas e a vida não existia sem eles. E também era só um estojo preto que um cara na aula de inglês usava, uma coisa qualquer destas que se vê por aí. E isso era algo que ele nunca foi quando eu era pequeno.
Anda cada vez mais difícil manter a coerência interna.
Há que se conciliar as coisas com as outras coisas. E muitas vezes são muitas coisas. E andam sendo cada vez mais coisas que se acumulam umas sobre as outras. E daí, as coisas que não deveriam ser coisas acabam se coisificando cada vez mais. E, a partir do momento em que são coisas, acumulam-se entre as outras coisas. E, afinal, sendo todas estas coisas apenas coisas (mesmo aquelas que antes não eram coisas), acabamos sendo obrigados a priorizar as coisas que nos devoram primeiro. E aquelas que não eram coisas e tornaram-se coisas acabam sendo cada vez mais coidificadas, e relegadas e esquecidas e perdidas...Porque as outras coisas, aquelas que sempre foram coisas, acabam devorando a gente mais rápido. Daí a gente pega todo nosso tempo, energia e tudo o mais, para lidar com estas coisas devoradoras. Até que um dia, no qual eu ainda não cheguei e não quero chegar nunca, você vai inevitavelmente esquecer e perder todas as coisas que não eram coisas e tornaram-se coisas e acabaram se enfiando por debaixo de todas as coisas que te devorariam se você não desse sua vida por elas.
E é assim que a banalidade consome o mundo.
E é assim que a vida consome os sonhos.
E é assim que as pessoas deixam de ser sujeitos e, por fim, transformam-se em coisas.