domingo, agosto 31, 2008

Sete e sete são catorze
com mais sete, vinte e um,
tenho sete namorados
e não gosto de nenhum.

Ciranda, cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.

O anel que tu me destes era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou.

Como pode um peixe vivo viver fora d'água fria?
Como pode um peixe vivo viver fora d'água fria?

Como poderei viver? Como poderei viver?
Sem a tua
sem a tua
sem a tua companhia?

Sem a tua
sem a tua
sem a tua companhia?

Somente a solidão nos une.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Deixo plantada aqui umas saudades.
Mas nunca se sabe se a terra será fértil e se a intenção frutificará.
Deve ser triste e solitário ser uma semente não germinada afundada na terra úmida e escura.
A possibilidade de vida lhe fugiu pelos cantos.

segunda-feira, agosto 25, 2008

Há algo que nunca se encaixa.
E eu fico pensando como será possível um dia as pessoas se entenderem.
Às vezes eu acho que o problema é comigo, sou eu.
Mas quando eu consigo olhar pro mundo eu vejo que não sou só eu.
Eu queria poder olhar nos olhos de todos e saber sentir seus sorrisos e suas lágrimas. Eu queria que as palavras fossem o coroamento de uma relação de compreensão e afeto, e não as armas que levantamos para lutar contra os outros.
Eu queria que os abraços, os sentimentos e as lições que aprendemos não fossem tão efêmeros.
Eu queria que a vida fosse uma experiência verdadeiramente coletiva. Mas eu me aparto destes sonhos com uma lúcida tristeza.
Me perdoem.