terça-feira, março 27, 2007

É, ando com bastante sorte... não bastasse não poder sair nas sextas-feiras, agora ainda me dou mal quando saio nos poucos sábados em que não estou acabado.
Ao sair da festa da Rita (que foi legal, mas poderia ter sido muito mais se as pessoas tivessem tirado suas bundas gordas do lugar e ido até lá), me deparo com o o vidro do carro quebrado. Engraçado, eu previ isso quando estava saindo dele. Não costumo ficar muito noiado com estas coisas, mas desta vez realmente fiquei preocupado. Claro que, ao invés de pegar minhas coisas, preferi me convencer de que estava sendo neurótico. Perdi uma parcela BEM grande dos meus cds preferidos. Perdi meu bilhete único, o da Vanessa, os cartões de banco dela, o rádio do carro, o vidro e, o que era mais valoroso, a minha sôfrega alegria que tinha conquistado a duras penas tomando mais álcool do que deveria e dançando mais do que poderia, tentando ignorar o fato de que eu era praticamente o único a fazer isso. É meio chato ser o cara que quer curtir a balada a valer quando quase todo mundo só quer ficar sentado, conversando ou até jogando cartas. Mas, quem diria, eu de fato consegui isso. Até consegui insistir o suficiente pra tocar pelo menos metade de dois dos três cds que passei muito tempo selecionando e gravando pra levar na festa e ninguém dançar. E, bem, por mais que isso tenha incomodado algumas pessoas que de fato poderiam preferir uma música mais ambiente do que o meu conceito estranho de trilha sonora para pessoas extremamente bêbadas dançarem enquanto são transportadas pros anos 70 e 80, ainda assim eu me diverti. Sabe, foi difícil mesmo. E em geral, quando nos esforçamos para nos divertir, não dá certo. Mas daí até deu.
Só que quando eu cheguei no carro e vi o vidro quebrado, foi como se toda a infelicidade que eu reprimi durante a festa viesse à tona de uma só vez. Como se na verdade eu só tivesse fingido que me diverti. E daí fui curtir a ressaca moral enquanto acordava um escrivão na DP pra fazer o meu BO e voltar pra casa sob um melancólico nascer do sol.
Recuperei o vidro quebrado com o seguro.
Passei meu domingo cuidando de burocracias, pegando fila pra pedir um novo bilhete único (que demora um milhão de anos pra ficar pronto e custa 23 reais).
Não vou recuperar meus CDs.
Quanto à felicidade, acho duvidoso...
Mas preciso parar de pensar nisso porque amanhã eu começo a dar aulas de redação pra umas pessoas que realmente precisam da minha ajuda pra passar no vestibular.

segunda-feira, março 19, 2007

quinta-feira, março 15, 2007

Desafiando o bom senso ou Boa idéia, Má idéia

Boa idéia: ter uma alimentação saudável, uma boa noite de sono, praticar esportes regularmente e ser feliz e medíocre.

Má idéia: Beber até uma e meia, tomar remédios que dão sono, chegar em casa e preparar um seminário pra aula do dia seguinte até duas e meia. Dormir três horas, acordar às cinco e meia e ir fazer um teste de natação de 10om.
Acho que, depois de passar um pouco mal pela minha estupidez, papai do céu resolveu me castigar com novas prendas. Ao chegar no vestiário e me deparar com meu óculos sem uma das lentes, fui obrigado a passar cerca de dez minutos tateando o chão do vestiário masculino até encontrá-la. Depois disso, o carro se recusava a dar a partida e eu ficava cada vez mais atrasado para a aula do seminário. Resolveu ligar só depois que eu liguei para uma amiga e pedi pra ela avisar o professor que eu não conseguiria chegar a tempo.
Aguardem para as próximas imbecilidades...
Sinto uma angústia horrível e dilacerante, uma vontade de sair correndo e chorar. Meu novo emprego tem uma relação direta com isso.
E fico pensando: é normal? vai passar? Quanto tempo eu aguento? Será que eu não sirvo pra isso?

terça-feira, março 13, 2007

Insólitas

Daí no outro dia eu estava numa festa. Discuti a história do Japão feudal e bebi vários vinhos, de Marcus James a um trazido pessoalmente por um sommelier bam-bam-bam. Fiquei conversando com um cara que trabalha com um amigo meu (Gunther) que eu não vejo faz tempo, tem uns quarenta anos e já fez uns curta-metragens (como o Masp Movie, disponível no Youtube).
Ouvi a síndica reclamando do barulho ferozmente e a dona da festa respondendo a altura.
Lá pelas tantas, chega a polícia. O policial A, por sua vez, entra na casa e toma um vinhozinho conosco e conversa amigavelmente com nossa anfitriã, enquanto o policial B, um pouco menos sortudo, fica do lado de fora ouvindo as reclamações da síndica (que é, aliás, o perfeito estereótipo da síndica velhaca e rabugenta).
Quando a gente sai da festa, eu vejo o par de policiais atendendo outra queixa um quarteirão abaixo. Se não fosse pelo bom senso exógeno da Vanessa, eu teria gritado: Ae policial A, desencana disso aí e vamos tomar um vinho.
Foi bem bacana.

domingo, março 04, 2007

Por que tudo que sobe tem que descer mas nem tudo que vai tem que voltar?

sábado, março 03, 2007

O negócio é ir indo. Se parar pra pensar, já era.