segunda-feira, outubro 20, 2014
avesso
tristeza
decantada
é
ódio
pelo avesso
é
amor
das tripas coração
um toque de ternura
nessa angústia
seca
quero vomitar
esse sentir
sobre
tudo
sobre
todos
e gritar
até que mina garganta
se desfaça em um
novelo
de
lágrimas
as palavras que estavam aqui
cadê?
se foram
emudeceram
secaram
tornaram-se sangue
pus
solidão
desejo cru
ressentido
fantasia embriagada
fecha seus olhos
diante da claridade
do dia, da vida,
da verdade que queima
a retina desses sonhos
que só vivem
de noite
de sombras
de querer
sem poder
fecha
teus
olhos
e adormece
pois
os sonhos
são a morada
dos desejos
secretos
lá
esse gosto
amargo
se dilui
na fantasia
dos poemas
malfeitos
inacabados
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