terça-feira, setembro 21, 2021

 Vivo um tempo estagnado, que não passa

em meio ao lixo, a escombros, nem sei como acordo, como vou dormir. Nem lembro do que foi, nem penso no que vai ser. Apenas acordo, faço, durmo.

Aqui transbordo, pelo menos um pouco. Deixo escorrer em palavras um pouco do que me consome.

E volto.

Penso no que fiz, se poderia ter feito algo. Penso em quem perdi. 

Penso que não vale a pena seguir, mas não posso não seguir. Me sinto endividado. Finjo que dá, e continuo.

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