Na minha primeira noite de solteiro em quase seis anos eu: não encontrei uma pessoa pra sair comigo, nem sequer pra beber uma cerveja no boteco; recusei o convite do meu cunhado para jogar pôquer com a minha família; vaguei feito um idiota as ruas de pinheiros por quase uma hora; liguei para quem não queria falar comigo, e não fui atendido; hesitei, pensei, andei mais; voltei para casa triste, joguei pôquer, bebi cachaça mineira de graça, faturei R$8,50; me senti solitário como há muitos anos não o fazia; fiquei pensando por onde andam as pessoas que eu costumava chamar de amigos.
Escrevi uma porcaria sobre meu dia no meu ex-falecido blog, pensando que talvez ele possa voltar a ser uma companhia fundamental frente à minha nova situação.
Fui dormir, lá pelas quatro da manhã, pensando sobre como será meu futuro próximo.
domingo, julho 18, 2010
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3 comentários:
É o lance do jornal, tudo que é chocante e incômodo chama atenção, blog é pra mesma coisa né?
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
Chico Buarque
vai ser ok, prometo.
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